O Benfica teve um movimentado mercado de transferências com várias saídas importantes do plantel, incluindo três dos quatro brasileiros que faziam parte da equipa. Nos momentos finais da janela de transferências, Morato foi transferido para o Nottingham Forest por 11 milhões de euros mais 6 milhões em bónus, David Neres foi vendido ao Nápoles por 28 milhões de euros mais 2 milhões em bónus, e Marcos Leonardo mudou-se para o Al Hilal, onde Jorge Jesus pagou 40 milhões de euros por ele. Estas saídas do defesa, do extremo e do avançado não foram motivadas apenas por questões técnicas ou pela diminuição da sua relevância nas opções de Roger Schmidt nos últimos tempos à frente do clube.
Roger Schmidt, que foi demitido após um empate com o Moreirense na 4ª jornada e substituído por Bruno Lage, tinha problemas com o comportamento fora de campo dos jogadores, sentindo falta de compromisso com a equipa. Assim, recomendou a Rui Costa e aos demais responsáveis a dispensa desses atletas, numa tentativa de reestruturar o grupo e reparar uma relação com jogadores e adeptos que estava bastante desgastada, esforço que, no final, não teve sucesso.